Hoje a dica de livro é sobre o Reiki para crianças.
Os adultos adoram deitar na maca, sofá, cama, até mesmo no chão e receber Reiki por 30, 40 minutos ou mais!
A maioria acaba dormindo profundamente de tão relaxados que ficam.
Mas e as crianças?
Crianças tem uma dinâmica diferente dos adultos e isso é realmente muito bom, pois podemos aprender muito com elas.
Serão poucas crianças que ficarão deitadas, paradas, durante 30 a 40 minutos pelo menos.
E se elas participarem de uma forma criativa?
Agora estaremos utilizando do mundo delas!
Assim é o livro “Super Reikinho – Reiki para crianças”, da autora Sílvia Oliveira, coordenadora do núcleo de Reiki da Associação Portuguesa de Reiki. Lúdico, ilustrado, com leitura fácil, com dicas e um personagem super-herói, o Super Reikinho, que dá nome ao livro.
No livro, uma criança chamada Mikao (que é o nome do criador do Sistema de Técnicas Reiki) é conduzido pelo Super Reikinho através dos Chakras, que são pontos energéticos muito importantes, distribuídos ao longo do corpo.
Ao chegar em cada chakra, o livro mostra como ele está em desequilíbrio e os seres que habitam lá estão escondidos.
Os 2 juntos, Mikao e Super Reikinho, então limpam esse chakra e os seres aparecem todos felizes.
Pronto, chakra equilibrado! Assim vai indo com cada chakra, com figuras lindas.
O livro também dá dicas de como o Reikiano pode conduzir uma sessão com uma criança, envolvendo ela nas visualizações dos chakras e a participação delas na cura.
Vocês se surpreenderão como elas fazem isso fácil e os relatos de cada chakra que elas estão vendo correspondem a como realmente cada chakra funciona!
Leitura para crianças, mas também com certeza para adultos!
Recomendo muito pessoal. É um livro incrível! =)
É possível comprar por importação através de grandes livrarias aqui no Brasil.
Quem for de Portugal pode comprar por livrarias ou diretamente com a Associação Portuguesa de Reiki.
Você pode também ler uma prévia do livro aqui: Super Reikinho
Abraços reikiano
Ricardo Garé
Veterinário holístico, terapeuta e mestre em reiki
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Mikao Usui, o criador da técnica recomendava que pensássemos ou falássemos eles duas vezes ao dia. De manhã quando acordamos e de noite ao dormimos, ou de manhã e de tarde.
É muito fácil ser grato quando as coisas estão de uma forma que consideramos agradável, mas e quando elas acontecem diferente do que planejamos e queríamos?
Quando elas parecem ser ruins?
Esse é o principal momento de sermos gratos.
Sermos grato por tudo, pelo que parece ser bom e pelo que parece ser ruim.
A situação não é ruim ou bom, ela é o que é.
O que consideramos ser ruim é uma percepção nossa, pois aconteceu ou está acontecendo algo diferente.
Quando somos gratos aceitamos que aquela situação pode me trazer um mudança boa que não estou percebendo. Também pode trazer um aprendizado do que não fazer ou do que melhorar. Somos grato a isso.
E o que os animais nos ensinam constantemente? O que podemos aprender com eles?
Além da minha percepção de inúmeros tratamentos, sessões de reiki e contato com animais e tutores, tenho contato direto com 2 tipos de profissionais, comunicadores telepáticos animais ou também chamado de comunicadores interespécies e profissional de comportamento animal.
São profissionais com relatos incríveis sobre a consciência dos animais, muito maior do que se supõe.
É constante o relato e percepções de que os animais são gratos pelo que fazemos, pelo nosso amor.
Claro, há momentos em que precisamos dar mais atenção com qualidade, enriquecer o ambiente de casa, promover atividade, trabalhar nossa ansiedade, raiva, preocupação e outros padrões de conflito interno, para que eles não absorvam, mas independente se algo precisa ser mudado, eles são grato ao nosso amor por eles.
Mesmo em uma dificuldade que precisa ser feito algo para melhorar, eles continuam gratos.
Em situações de dificuldades físicas como senilidade e doenças, eles permanecem gratos por todo o cuidado e amor que receberam e recebem de seu tutor.
Dentre as situações que consideramos difíceis do dia-a-dia e dos desafios que consideramos também difíceis no relacionamento com outros humanos, seja de amizade, familiar ou amorosos, quantas vezes expressamos gratidão nesses momentos?
Quando expressamos gratidão, nossa forma de ver o mundo se altera e passamos a percebemos de forma mais intensa o lado positivo de tudo!
E você? Qual o relato que você tem de gratidão e dos animais que convivem com vocês?
Sobre os profissionais que citei:
– Tiago Sanchez, comportamento animal.
Para saber mais: www.equilibrioem4patas.com
– Eva Pets, comunicação animal. Temos cursos juntos sobre reiki para animais.
Para saber mais: http://evapets.wixsite.com/evapets
– Sheila Waligora, comunicação animal.
Para saber mais: http://entreespecies.com.br
– Marta Sofia Guerreiro, comunicadora animal.
Para saber mais: http://conversascomanimais.blogspot.com.br
Vídeo incrível de uma comunicação da Anna Breytenbach com um leopardo negro:
Olhem de uma forma diferente para os animais que vocês convivem. Estejam abertos para o que eles estão constantemente nos ensinando!
Abraços reikiano
Ricardo Garé
Veterinário holístico, terapeuta e mestre em reiki
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Há um livro muito bom e que recomendo a todos, chamado o Poder do Agora, escrito pelo Eckhart Tolle. Já até falei desse livro aqui.
Nela há uma passagem com um texto muito com sobre a natureza, os animais e o que podemos aprender com eles para estarmos no Agora, sem emoções e pensamentos negativos, o caminho para nos tornarmos seres iluminados.
Uma observação importante. Quando Eckhart Tolle cita a mente, ele se refere ao Ego.
Há uma distinção clara entre mente (Ego) e a Consciência.
No caso, os animais não-humanos não podem Ego/mente e sim Consciência.
Segue o texto:
“Você já viu uma flor infeliz ou um carvalho estressado? Já cruzou com um golfinho deprimido, um sapo com problemas de auto-estima, um gato que não consegue relaxar, ou um pássaro com ódio e ressentimento? Os únicos animais que eventualmente vivenciam alguma coisa semelhante a negatividade, ou mostram sinais de comportamento neurótico, são os que vivem em contato íntimo com os seres humanos e assim se ligam a mente humana e a insanidade deles.
Observe as plantas e animais, aprenda com eles a aceitar aquilo que é e a se entregar ao Agora. Deixe que eles lhe ensinem o que é Ser, o que é integridade – estar em unidade, ser você mesmo, ser verdadeiro. Aprenda como viver e como morrer, e como não fazer do viver e do morrer um problema.
Vivi com alguns mestres zen – todos eles gatos. Até mesmo os patos me ensinaram importantes lições espirituais. Observá-los é uma meditação. Como eles flutuam em paz, de bem com eles mesmos, totalmente presentes no Agora, dignos e perfeitos, tanto quanto uma criatura sem mente pode ser. Eventualmente, no entanto, dois patos vão se envolver em uma briga, algumas vezes sem nenhuma razão aparente ou porque um pato penetrou no espaço particular do outro. A briga geralmente dura só alguns segundos e então os patos se separam, nadam em direções opostas e batem suas asas com força, por algumas vezes. Então continuam a nadar em paz, como se a briga nunca tivesse acontecido. Quando observei isso pela primeira vez, percebi, num relance, que ao bater as asas eles estavam soltando a energia acumulada, evitando assim que ela ficasse aprisionada no corpo e se transformando em negatividade. Isso é sabedoria natural. É fácil para eles porque não têm uma mente para manter vivo o passado, sem necessidade, e então construir uma identidade em volta dele.”
E você? E nós?
Estamos aprendendo com os outros animais e toda a natureza?
Como está nosso estado interno?
Pensamentos e emoções?
Abraços!
Ricardo Garé
Veterinário, terapeuta holístico e mestre em reiki
A dica de livro de hoje é o livro Reiki for Dogs, using Spiritual Energy to heal and vitalize man’s best friend.
Esse ótimo livro é da escritora e grande mestra em Reiki Kathleen Prasad. Ela é fundadora do Shelter Animal Reiki Association e também autora de outros livros sobre o assunto.
Ela também tem o site Animal Reiki Source onde é colocado material sobre reiki para animais e cursos.
Os livros de Kathleen foram uma das bases do meu estudo sobre Reiki e recomendo muito.
Ela reuni relatos de sessões, casos, resultados e bastante exercícios de meditação para ajudar o praticante de Reiki.
Alguns dos relatos e que também já presenciais são de animais em abrigos e ONGs que recebem reiki e em seguida ou pouco tempo depois são adotados.
São animais com alguma condição especial e que normalmente não são os mais adotados. Geralmente são idosos, ou com alguma condição física específica.
Na ONG Catland onde ministro os cursos de Reiki em animais para quem já é reikiano, é muito comum gatos que estavam na sala e os gatos que os alunos fizeram reiki serem adotados na semana seguinte.
O livro encontrei para comprar aqui em São Paulo na livraria cultura e na forma digital pelo site da Amazon.
O Reiki promove uma expansão da consciência e um consequente crescimento espiritual. É comum que as pessoas venham a observar em você, assim como você próprio observará, certas mudanças que o farão sentir-se a cada dia melhor.
Após ter feito um curso de Reiki, o reikiano tem novas ferramentas para experimentar uma vida alegre e feliz.
Uma delas são os procedimentos ao longo do dia.
A) Ao levantar
1) Ao acordar, antes mesmo de levantar, sente-se em uma posição confortável feche os olhos e leve as mãos unidas, palma com palma, na altura do chacra cardíaco. É a posição chamada gasshô.
2) Concentre sua atenção na respiração e permaneça nesta posição o tempo que achar necessário para atingir um estado de paz interior.
3) A seguir procure conectar-se com a energia Reiki e a envie para alguma região de seu corpo. Como o dia esta iniciando e precisamos estar bem dispostos é sugerido que se aplique na altura do Tanden (chakra umbilical, na parta da frente do corpo). Caso disponha de mais tempo, deverá também aplicar Reiki nas demais posições.
4) Ao encerrar repita de forma consciente os 5 princípios do Reiki. Sensei Mikao Usui, o criador da técnica Reiki) aconselhava que se meditasse sobre eles pelo menos duas vezes ao dia, ao amanhecer e a tarde ou noite.
B) Ao deitar no fim do dia
1) Ao se preparar para dormir e imediatamente antes de fazê-lo siga os dois primeiros passos adotados nos procedimentos ao levantar.
2) Mantenha as mãos sobrepostas sobre o chacra cardíaco e procure conectar-se com a energia Reiki. Ao sentir sua vibração, medite sobre os 5 princípios ou simplesmente agradeça a energia superior pela orientação e proteção durante o dia.
3) A seguir aplique Reiki nas posições da cabeça (principalmente), tronco e costas. Após a sintonização de Nível 2, poderão ser utilizadas as técnicas de auto aplicação ensinadas.
C) A qualquer momento ou em qualquer lugar
Quando você se deparar diante de emoções negativas ou fatos desagradáveis procure concentrar-se na sua respiração, aceitando, agradecendo e considerando o fato como experiência necessária ao seu crescimento e progresso espiritual.
Amigos, essas práticas simples e diárias promovem grandes mudanças internas e forma de perceber e reagir ao mundo, o que nos torna mais centrados, serenos, plenos e felizes.
Bom dia para vocês!
Ricardo Garé
Veterinário, terapeuta holístico e mestre em reiki
Uma família no Canadá foi salva de um incêndio por um gato.
É comum vermos histórias felizes assim! Cães e gatos salvando seus tutores.
Dessa vez, as 3 horas da madrugada, um incêndio começou na casa dessa família, em Clairmonte, Canadá.
O gato começou a morder o braço da tutora, em aviso de que algo estava acontecendo.
A tutora acordou e a família percebeu o incêndio, tendo tempo de fugir e chamar os bombeiros.
Graças ao ato do gato (que não consegui descobrir o nome dele) não houve nenhum ferido.
Ainda na notícia original, diz que os bombeiros ficaram surpreendidos com a capacidade do animal de alertar para o que estava acontecendo.
Você ficou surpreendido?
Eu não. =)
Os animais não-humanos possuem Consciência e inteligência tanto quanto a gente, apenas as expressam de forma diferente a que os animais humanos estão acostumados.
Os sintomas físicos que confundimos e chamamos de doença são sinais que nosso corpo produz para indicar que há algum desequilíbrio sendo mantido e não resolvido.
Esses desequilíbrios tem como origem conflitos internos, que são nossos pensamentos, emoções, crenças, padrões, hábitos comportamentais, hábitos alimentares, falta de atividade físico, exposição a materiais deletérios, como metais pesados e toxinas, etc.
Os mais comuns são nossos padrões mentais, emocionais e crenças que possuímos e mantemos.
No excelente livro A Doença como Caminho os autores Thorwal Dethlefsen e Rudiger Dahlke descrevem os sintomas e doença da seguinte forma:
“Os sintomas podem ser considerados a forma física de expressão dos conflitos e, através do seu simbolismo, têm a capacidade de mostrar aos pacientes em que consistem os seus problemas.
Tanto na medicina como na linguagem comum se fala as mais diferentes doenças. Com esse desmazelo linguistico se constata com nitidez o mal-entendido geral que envolve o conceito de doença. Doença é uma palavra que se pode usar apenas no singular; o plural – doenças – é tão sem sentido quanto o plural de saúde: saúdes. Doença e saúde são conceitos singulares, pois se referem a um estado das pessoas, e não, como se costuma dizer hoje com freqüência, a órgãos ou partes do corpo. O corpo nunca está só doente ou só saudável, visto que nele se expressam realmente as informações da consciência.
Não é o corpo que se cura, visto que um cadáver não se cura.
Quem cura é a consciência e o espírito presente naquele corpo. Para a cura física, se é utilizado mecanismos físicos do corpo, que provem de um impulso energético da consciência/espírito.
Portanto há apenas uma doença, que é o desequilíbrio/não-harmonia do ser (consciência, mental, emocional, etc).”
Quando ficamos muito tempo sem dar atenção ou tomar consciência desses desequilíbrios, ou até mesmo não percebendo que são deletérios e negativos, nosso corpo cria um ou mais sintomas para demonstrar que algo precisa ser resolvido imediatamente, para o nosso equilíbrio e saúde.
Vou citar algumas correlações de sintomas.
Um padrão de medo, pode gerar um sintoma nos rins e/ou coluna.
Um padrão de ansiedade pode gerar um sintoma no estômago.
Padrões, sentimentos e pensamentos de controle, rejeição, vingança, ressentimentos e ciúmes podem gerar sintomas nos testículos, ovários, bexiga e trato urinário.
Todos os padrões negativos podem gerar um tumor.
É muito importante, quando queremos nos equilibrar, ir além de algo que trabalhe somente os sintomas.
Precisamos trabalhar o desequilíbrio em sua origem.
Exemplos de práticas que trabalham a origem do desequilíbrio são:
Dessa forma realizarei elas da melhor forma para vocês! =)
Também estou pesquisando a melhor forma de captar o audio das transmissões, para que não fique ruído de fundo e que vocês me ouçam bem. Já estou com um microfone externo e farei alguns testes esses dias.
Quero começar as conversas semana que vem! O que acham? =)
Quando nos tornamos reikianos, uma das primeiras coisas que queremos fazer é ajudar os outros.
Decidimos fazer além do reiki em nós mesmos, nos amigos, familiares e então pensamos:
– Vou fazer nos animais também! Eles são tão lindos!
– Onde tem mais animais precisando de ajuda?
Então decidimos ir a uma ONG ou abrigo para ajudar esses seres tão especiais e nos deparamos com centenas deles precisando de ajuda e aí vem a dúvida inicial comum:
– Quantos! Como vou conseguir fazer reiki em todos?
Com o Reiki há diversas formas de fazer para todos nessa situação. Vou ajudar com 3 dicas.
Mas atenção (mesmo!)…todas partem de um estado interno tranquilo e relaxado. Não vamos conseguir fazer reiki e emanar amor se por dentro estamos apreensivos, tristes com a situação dos animais ou com raiva das pessoas. Respire, se acalme e aí estaremos prontos para o reiki.
1 – Respire…(brincadeira. rs) Reiki na água
Essa técnica pode ser feita já a partir do Reiki Nível 1.
Pegue um recipiente com água. Podem ser vários e podem ser aqueles galões de água de beber.
Fique em uma posição confortável, com as costas retas.
Centre-se com o Gassho. Recomendo fazer o Gokai (5 princípios nesse momento), pois você também passará essa energia para a água.
Se conecte com o Reiki realizando o Reiji-ho.
Faça o reiki na água nos recipientes durante um tempo de 5 a 10 minutos ou o tempo que achar necessário.
2 – Reiki para um ambiente inteiro
Essa é uma forma de fazer reiki para vários animais que estão em um ambiente, quarto, sala, recinto, etc.
Você consegue fazer a partir do Reiki Nível 1.
Com o Nível 2 de Reiki a quantidade de energia por ser mais forte e não ter limite de distância, será ainda melhor.
Faça o mesmo como no item 1 com o Gassho e o Reiji-ho, centramento e conexão com o reiki, além da posição confortável.
Sente-se em frente ao recinto ou dentro da sala.
Posicione as mãos viradas para baixo se os animais estiverem assustados ou com medo.
As mãos viradas para cima podem representar garras e uma ameaça para eles.
Envie Reiki visualizando que você está enviando para todo o recinto/local em que está e que este reiki está indo para todos os animais que queiram receber.
A partir do Reiki Nível 2 você pode utilizar os símbolos.
Envie reiki durante um tempo de 5 a 10 minutos ou o tempo que achar necessário.
3 – Reiki para o local em que o abrigo ou ONG fica
Essa é uma forma extremamente fácil e eficaz de enviar reiki para todos os animais daquela ONG ou abrigo, de uma vez só.
Para essa técnica precisa ter pelo menos o Reiki Nível 2, pois você enviará reiki a distância com as técnicas que se aprende em um curso de Reiki Nível 2.
Em casa ou em qualquer lugar, escolha uma das técnicas de reiki a distancia.
Eu gosto bastante da técnica de visualizar o local (caso eu o conheça) e também das técnicas de escrever em um papel o endereço do local e da técnica da caixa de Reiki.
Faça o procedimento referente a cada técnica e envie o Reiki durante 5 a 10 minutos, ou o tempo que achar necessário.
Amigos, essas são 3 dicas de como realizar reiki para uma grande quantidade de animais de uma vez só.
O Reiki é incrível por essa versatilidade e praticidade!
Fundada em 2012, a Catland é uma ONG (Organização Não Governamental) que tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a guarda animal responsável, colaborar com o controle populacional dos gatos de rua e encontrar lares responsáveis para o maior número possível deles.
Criada pelas amigas Regi Varela e Perla Poltronieri, a Catland já atendeu mais de 2.200 gatos em situação de abandono e busca por meio de ações efetivas, como mutirões de castração, palestras, resgates e adoção de animais abandonados contribuir para a construção de um mundo melhor, ao menos localmente.
Atualmente, a ONG, que já viabilizou a adoção de cerca de 1.580 gatinhos, conta com 320 voluntários que colaboram em diversas áreas como: os cuidados de limpeza, eventos, mídias, saúde e bem-estar de 300 animais divididos por perfil e idade abrigados em sua sede e em lares temporários.
Eles tem tem uma área no site com as fotos dos animais em adoção: gatos para adoção. =)
Para manter-se em funcionamento, a Catland conta somente com doações da comunidade e parcerias com empresas que visam colaborar com a causa. Entretanto, os custos mensais dificilmente são cobertos por esses valores e as despesas com aluguel, alimentação, limpeza e cuidados veterinários, entre outros, aumentam a cada dia.
Nós podemos ajudar a Catland com esses custos mensais.
Eles possuem uma loja online com produtos muito legais que você ver aqui: Loja Catland
O grupo ativista de direitos animais 269Life – Nordeste criou o abaixo-assinado eletrônico contra o Projeto de Lei 6268/16 de autoria do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), membro da bancada ruralista que permite a caça no Brasil. Esse projeto anula a Lei de Proteção à Fauna (Lei 5.197/67), que proíbe o exercício da caça profissional.
O projeto de lei também retira da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) o agravamento até o triplo da pena de detenção de seis meses a um ano, e multa, por matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar animais sem licença se isso for feito durante caça profissional.
Aqui no Brasil o caso começou a ser noticiado por sites, ONGs e Movimentos ligados a causa animal, incluindo aqui o Reiki Veterinário. Após pouco tempo já estava nos canais e portais de notícias mais comuns do Brasil e internacionalmente está ocorrendo o mesmo.
Todo esse caso levanta duas importantes dúvidas que quero falar hoje.
1 – Os animais são realmente necessários durante gravações de filmes?
2- Quando dizemos que tem animais que gostam de participar de uma atividade como filmagens. Isso é um fato ou é uma percepção humana do que o animal estaria sentindo e querendo?
Então sobre a primeira questão. Animais reais são realmente necessários para um filme?
Aqui reproduzo boa parte do texto de um cineasta brasileiro, Carlos Daniel Vallada, enviou para o portal Vista-Se. (o texto completo pode ser lido aqui).
“Os casos de mortes propositais de animais em sets realmente parecem ter desaparecido, mas ainda são diversas as histórias de óbitos por acidentes ou más condições de alimentação ou acomodação. Para ficar em apenas dois exemplos, em Armações do Amor (Failure to Launch, 2006) um esquilo foi acidentalmente esmagado pela pessoa que o transportava de um lugar para o outro, enquanto em Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl, 2003) uma explosão submarina programada pela equipe de efeitos visuais fez com que dezenas de peixes e lulas mortas aparecessem na praia durante os 4 dias seguintes.
E você pode dizer que “acidentes acontecem”, é claro. Mas quando acidentes fatais são tão mais comuns com cavalos e animais não domesticados do que qualquer tipo de acidente com humanos ou até com cachorros – animais com os quais os humanos tendem a se preocupar mais -, fica claro que não é uma simples questão de acidentes, mas da mais pura negligência e não preocupação, mesmo.
OUTROS MAUS-TRATOS
É óbvio que a maioria dos incidentes de maus-tratos animais em filmagens não resulta em mortes. Em Resgate Abaixo de Zero (Eight Below, 2006) um cachorro entrou numa briga com outros e levou cinco socos no diafragma, já que seu treinador achou que essa seria a única maneira de apartar. Em Speed Racer (2008), após um macaco morder um dos atores, ele teria apanhado, também. E esses são apenas dois casos que ganharam repercussão.
Mas provavelmente, na maioria dos sets, você realmente não verá algum mau-trato animal tão evidente assim. Isso porque, em primeiro lugar, o confinamento e as condições de estresse causados aos animais durante filmagens não são considerados maus-tratos pela maioria das pessoas. E também porque muita coisa acontece antes dos animais chegarem aos sets.
Separação precoce da família, métodos violentos de adestramento e confinamento são frequentes para “animais atores”. Abuso físico e psicológico tanto para aqueles que irão servir à indústria do cinema quanto para suas mães. Punhos, cabos de vassoura, tacos e choques elétricos são utilizados para o treinamento. E quando os animais selvagens não servem mais a seus treinadores, muitas vezes são descartados em zoológicos de beira de estrada.
Chimpanzés e orangotangos, por exemplo, vivem mais de 5 décadas, mas são abandonados após 8 anos, quando se tornam grandes e perigosos demais para estarem em um set de filmagem. Aliás, os famosos sorrisos que chimpanzés parecem fazer com prazer tão frequentemente nos filmes, são na verdade uma reação de medo desses animais.
Não que não haja treinadores que, a seu modo – já que discordamos bastante -, sejam realmente preocupados com a integridade física e mental dos animais. Mas um dos mais famosos treinadores de Hollywood, ligado a produções recentes como Homem-Formiga (Ant-Man, 2015), Maze Runner (2014) e 12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave, 2013), é acusado de diversas violações, incluindo má alimentação, agressão física, pouco espaço oferecido aos animais e até a suspeita de que alguns deles tenham vindo do mercado negro.
“NENHUM ANIMAL FOI FERIDO”
E ninguém faz nada a respeito? Bem, a American Humane Association (AHA) é uma organização dedicada ao bem estar de animais e crianças e, desde 1940 – após o incidente do filme Jesse James – tem a função de monitorar presencialmente a utilização de animais em cenas para o cinema e a televisão. É dela o selo “No Animals Were Harmed” (“Nenhum Animal Foi Ferido”) que se vê após os créditos de produções cinematográficas. Porém, uma reportagem de novembro de 2013 da revista The Hollywood Reporter (leia aqui, em inglês) mostrou que essa está longe de ser uma organização confiável para o que ela se propõe.
Para começar, ela não fiscaliza a pré-produção nem as condições de vida ou de treinamento dos animais fora do set. Ela também não tem nenhum poder real de paralisar uma filmagem, aplicar multas ou qualquer coisa do tipo. E também não consegue fiscalizar todos os sets – aproximadamente metade das cenas com animais, apenas -, por motivos como distância da locação, calendários que mudam, filmes que simplesmente não pedem o monitoramento e também a falta de funcionários, o que às vezes faz com que um representante tenha apenas cinco minutos para observar as condições de uma filmagem, antes de partir para a próxima.
Além disso, a American Humane Association diz que não fiscaliza animais em trânsito ou em acomodação entre filmagens. Se um animal é machucado não intencionalmente e não durante a execução da cena em si, o filme é basicamente isento de culpa.
Mas também há problemas que são muito mais uma questão de falta de vontade mesmo por parte da AHA. A representante encarregada de monitorar o filme As Aventuras de Pi (Life of Pi, 2012) mandou um e-mail para uma colega, falando sobre como o tigre King quase morreu afogado durante uma cena, e pedindo para que não comentasse a história com ninguém, “especialmente com o escritório”. Em outro caso, quando questionados por oficiais que investigavam a morte de dois cavalos durante as filmagens de Flicka (2006), os funcionários simplesmente os xingaram. Representantes que reclamam do tratamento de animais em sets muitas vezes são considerados “causadores de problemas” e, assim, podem não ser escolhidos para monitorarem produções de pessoas mais famosas, poderosas, ou próximas dos membros da AHA.
Aliás, considerando que a organização é financiada basicamente por atores e produtores de Hollywood – alguns dos quais são próximos da AHA -, é quase como se os filmes fossem fiscalizados por aqueles que os fazem. Outro problema é que, como não é um órgão do governo que tem esse papel de regulador da indústria, não há leis de divulgação que impeçam os dados de permanecerem em segredo.
Não é comum que a AHA faça reclamações formais sobre os filmes ou que pelo menos recuse seu selo de “Nenhum Animal Foi Ferido”, o que faz com que esse seja basicamente uma mera declaração de que não houve nenhum assassinato intencional durante as filmagens. No final das contas, o selo tem uma função quase inútil nos dias de hoje – totalmente inútil, aliás, considerando o acesso que temos às informações e também que há muitos filmes não monitorados -, dizer que aquele animal que morre durante o filme não morreu de verdade na frente das câmeras.
TUDO BEM SE BEM TRATADOS?
Isso tudo para mostrar que, mesmo que você acredite que não seja um problema o uso de animais em set em si, desde que não haja maus-tratos, é muito difícil afirmar que não houve maus-tratos em alguma produção. Na verdade, a única forma de afirmar que não houve maus-tratos a “animais atores” é se não houver “animais atores” no filme, já que isso é algo que vai além da competência dos produtores no set. Mas, como eu disse, discordo dessa visão de que o uso em si não seja um problema. E peço que fique comigo por mais alguns parágrafos.
Usarei agora, como exemplo, três longas muito bem intencionados em seus discursos, mas que merecem ser criticados em outros aspectos.
Recente candidato húngaro à indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o longa Deus Branco (Fehér isten, 2014) conta a história de um cachorro normal – não fala, não se mostra muito mais inteligente que o esperado, não é antropomorfizado de forma alguma – que, após ir parar num canil, consegue fugir com outras dezenas de cães em busca de vingança por aqueles que o maltrataram. A obra, além de falar em defesa dos cachorros, claramente relaciona o consumo de carne aos maus-tratos. As cenas onde há brigas entre cães ou um deles atravessando uma rua movimentada foram filmadas sem nenhum tipo de perigo para os animais envolvidos. Mas o fato é que foram usados quase 280 cachorros no filme.
Já Babe – O Porquinho Atrapalhado (1995) tem uma bela mensagem contra o consumo de qualquer tipo de carne, mostrando ao público que todos os animais merecem igual consideração moral do ser humano. Além disso, o longa foi diretamente responsável por um boom de vegetarianismo nos Estados Unidos, e o protagonista James Cromwell virou vegano após seu convívio com animais no set. E esse é o problema. Embora aproximadamente metade das vezes em que vemos algum pato, porco, gato, cachorro, rato ou ovelha em cena, eles sejam bonecos animatrônicos, foram usadas 550 ovelhas, 48 porcos e mais de 300 outros animais
Planeta dos Macacos: A Origem (Rise of the Planet of the Apes, 2011) é um filme que critica o uso de animais na indústria farmacêutica e também tenta fazer com que o público se sensibilize com os grandes símios, mostrando que eles têm direito à liberdade total. Além disso, a produção não usou nenhum chimpanzé, bonobo, orangotango ou gorila durante as filmagens, utilizando a tecnologia de motion capture (captura de movimento) para representá-los. O longa foi elogiado até por entidades de defesa animal, por sua mensagem e seus métodos, mas ainda assim teve a presença de cavalos reais durante o clímax.
Antes da primeira cena de Deus Branco, a produção já faz questão de dizer que as centenas de cachorros coadjuvante foram pegos de abrigos para cães e que todos eles arranjaram tutores ao final das filmagens. Babe – O Porquinho Atrapalhado na Cidade (Babe: Pig in the City, 1998), a continuação de Babe, também usou dezenas de cães retirados de abrigos e conseguiu com que todos fossem adotados. E é óbvio que fico feliz com essas centenas de cachorros conseguindo um lar, mas eles não poderiam ter conseguido sem serem usados para os filmes?
É difícil assistir ao longa húngaro sem pensar no quão exaustivo para os animais deve ter sido filmar algumas das cenas. Isso sem falar na tortura psicológica que deve ser para um cão “simular” sensações como medo, raiva e tristeza. O mesmo acontece com algumas cenas nos dois longas sobre o porquinho atrapalhado. Na verdade, em maior ou menor grau, o mesmo acontece em qualquer filme que tenha algum animal em cena.
Além de todos os fatores pré-set já citados anteriormente e que as produções raramente têm algum controle sobre isso, pense no quão estressante deve ser para um animal estar em um ambiente desconhecido – muitas vezes um estúdio quente ou um lugar há milhares de quilômetros de seu verdadeiro lar -, cercado por gente desconhecida – muitas vezes dezenas e dezenas de pessoas -, tendo que fazer repetidamente algo que mandaram ele fazer. Pense no quão estressante isso não seria para uma criança. Pense no quão estressante isso não é, muitas vezes, até para adultos que escolheram estar lá.
Um animal não deveria ser obrigado a fazer nada que não queira, a não ser em casos para o próprio benefício desse animal ou para a segurança dele ou de outros animais ou até humanos. Mas uma filmagem está longe de ser algum desses casos, mesmo quando quer passar uma mensagem de direitos animais, pois há soluções alternativas.”
No final do texto, Carlos fala uma coisa muito interessante: “Um animal não deveria ser obrigado a fazer nada que não queira”.
Essa leva a nossa segunda e última reflexão. Prometo ser breve agora.
O que um animal não-humano quer? Qual é a vontade dele?
Olhe a redor. Lembre de situações com amigos, família, crianças e bebês.
Certamente já aconteceu de você achar que um amigo estava querendo algo e na verdade ele não estava. Ele queria algo totalmente diferente ou expressava uma necessidade totalmente diferente da que você supôs.
Aliás, esse é uma das principais dificuldades de casais. Entender a necessidade do outro. Sempre há muito mal entendido e suposições equivocadas nos relacionamentos humanos.
E com crianças? Quantas vezes assumimos que a criança queria algo ou que determinada atitude seria melhor para ela, quando na verdade estávamos errados?
De fato, a psicanálise surgiu disso. De lidarmos e corrigirmos os erros que os adultos cometeram conosco quando ainda éramos crianças.
Se nem com a própria espécie podemos ter certeza do que o outro quer e sua necessidade, como poderemos ter certeza do que um cachorro, gato ou qualquer animal de outra espécie realmente quer?
Partindo desse princípio, como podemos afirmar como fato que alguns animais gostam de participarem de filmagens?
Acredito que o pensamento nosso deveria ser:
Se há alternativas, como computação gráfica, para não precisar utilizar animais reais, e não podemos saber com certeza se um animal gostaria ou não de participar de determinada atividade para os humanos, na dúvida, o melhor é não utilizar um animal real.
É simples essa decisão porque não precisamos de animais reais já que há tanta tecnologia hoje em dia para se criar animais por computação, entre outras técnicas.
Os estúdios de filmagem podem mudar e pararem de usar animais reais, mas isso só irá acontecer quando você, eu e a maioria dos animais humanos começarem a exigir isso e demonstrar insatisfação toda vez que fizerem um filme que animais reais tenham sido usados.
Um animal claramente apavorado foi forçado a entrar em um tanque com águas turbulentas durante a gravação do filme “4 vidas de um cachorro”.
O vídeo foi gravado as escondidas por um membro do set e divulgado recentemente pelo TMZ, um site nos EUA.
O vídeo é esse:
Nele há um animal não-humano, um cachorro, sendo forçado a entrar em uma água turbulenta para simular uma situação do filme.
O animal por diversas vezes se esforça para não entrar e por fim ele é empurrado para dentro do tanque.
Em seguida mostra ele nadando e sumindo na água. Momento em que a equipe preocupada diz para cortar a gravação.
Diversas ONGs e Movimentos de Direitos Animal estão pedido o boicote ao filme após o vazamento do vídeo.
Eu não verei o filme, pois além da cena de maus tratos, não concordo com a utilização de animais em filmes.
Quando se utiliza um animal para um filme, está se fazendo o que os humanos querem, sem procurar levantar a questão se aquilo é bom para aquele animal ou se ele quer.
Um set de filmagem é um ambiente totalmente adverso para um animal. Com diversos cheiros, barulhos e situações diferente do seu dia a dia.
Imagine ser colocado em uma situação dessa contra sua vontade.
O impacto emocional, sentimental, mental e sensorial pode ser muito grande. Criando traumas e memórias que serão os gatilhos de comportamentos como medo, ansiedade, estresse e agressividade para aquele animal, que muito provavelmente se transformará em uma doença.
Hoje temos uma capacidade tecnológica incrível para se criar animais que se parecem reais por animação. Já é tempo de se parar de usar eles para os propósitos humanos.
Esse caso veio a tona e estamos nos incomodando. Vamos aproveitar e abrir uma reflexão sobre o uso de animais reais em filmes.
Acredito que se o público demonstrar incomodo e sinalizar que não assistirá filmes que usam animais reais, os estúdios se mobilizarão e irão usar animações para criar os mesmos animais nas cenas.