News – Plenário rejeita projeto de Lei onde os animais deixariam de ser coisas em Portugal
Na quarta feira, dia 21 de dezembro de 2016, circulou na internet a notícia de que os animais tinham deixado de serem coisas em Portugal.
Pesquisando o assunto e a matéria do link da matéria (aqui), o texto dizia que o projeto de Lei n.º 173/XIII/1ª de autoria do partido político de Portugal Pessoas-Animais-Natureza (PAN) que visa reforçar o regime sancionatório aplicado aos animais (alterando o código penal e a lei dos maus tratos) foi aprovado em Comissão e que o próximo passo seria a votação em Plenário no dia seguinte (22/12/2016).
Pesquisando para saber o resultado da votação no Plenário encontrei no facebook deles uma publicação de ontem a noite (aqui) dizendo que o projeto de Lei foi reprovado pelo Plenário.
Pelo texto no facebook do partido político PAN, o motivo da reprovação, parece ter a ver com pressão e lobby da indústria pecuária, assim como acontece aqui no Brasil.
De acordo com a publicação do PAN: “O Parlamento não está claramente preparado para avançar mais um passo neste sentido. Continua vigente uma teimosia ideológica ligada a profundos interesses corporativos no setor da pecuária. Mas não desistiremos. Passo a passo, mais direitos para os animais.”
É uma notícia triste, mas que pode ser utilizada como força motriz para novos projetos e novas tentativas até que o sistema atual humano mude.
O sistema vigente na sociedade ainda é o antropocentrismo, onde o animal humano é visto como o centro e as outras espécies e reinos, incluindo as espécies não-humanas (cavalos, vacas, aves, galinhas, porcos, cachorros, gatos, etc) estão aqui para serem utilizadas pelo animal humano.
Acredito que haverá sim um avanço e mudança dessa visão, onde todas as espécies terão direitos iguais.
Percebo que muito da relação de dominância pela força, violência e intolerância humana com o restante da Natureza e entre nossa própria espécie vem dessa dificuldade de percepção de nossa importância é a mesma que de todas as outras espécies para a evolução, sobrevivência e preservação da Vida que se manifesta como diferentes seres, reinos e espécies.
Não somos diferentes, nem melhores e nem piores que qualquer espécie. Somos todos importante na mesma proporção, cada um tendo as funções que seu organismo tem capacidade e potência de exercer para o Todo.
Somente vivendo em co-existência, colaboração e co-criação é que sobreviveremos em harmonia com tudo.
Nota: não conheço o partido político PAN (pessoas-animais-natureza), portanto, trago apenas novidades sobre a notícia e sobre os direitos animais.
Nota2: a imagem é de autoria do site do PAN, não minha. Todos os créditos reservados a eles.
Ricardo Garé
Veterinário Holístico e Mestre em Reiki
www.centrodeconscienciaanimal.com