Ursa é morta a tiros em vilarejo na Itália, filhotes ficam sozinhos e caso gera revolta
Nessa última quinta-feira (31/08), houve uma tragédia.
Uma ursa, conhecida como “Amarena”, mãe de dois filhotes, costumava passear com eles perto da cidade. Nunca fez mal algum aos moradores e turistas.
No entanto, foi assassinada perto da cidade de San Benedetto dei Marsi, na Itália.
Seus filhotes? Abandonados.
Felizmente, matar ursos é contra a lei na Itália, mas, infelizmente, ainda acontecem casos de atrocidades contra os animais. A polícia já identificou o suposto atirador e ele foi interrogado na delegacia.
Ele disse que o motivo do tiro foi por medo e sem intenção de matar, porque encontrou a ursa em sua propriedade e cometeu “um ato impulsivo, instintivo”. Porém, a família de ursos tinha o hábito de passear pela cidade e nunca causou mal algum.
O homem será processado por crime de crueldade ou morte desnecessária de animais, que tem pena de quatro meses a dois anos de reclusão, e teve a arma apreendida.
Os filhotes estão sendo procurados pelo Parque Nacional, para que recebam o necessário para sobreviverem e serem reintegrados à natureza; mais de 100 homens estão à procura com o auxílio de drones.
Amarena era considerada um símbolo de integração entre cidadãos e fauna. Seu nome era uma homenagem à fruta que comia (cereja-preta)
“Obviamente não existem motivações de nenhum tipo para justificar. Amarena, embora já tenha causado danos a atividades agrícolas e zootécnicas – sempre indenizadas pelo Parque – jamais havia ameaçado nenhum ser humano”. – Pnalm.
Nas redes sociais, milhares de fãs de Amarena deixaram seus comentários: “É um dia de luto”; “era o símbolo do parque com seus passeios”; “a maldade não tem limites”; “não há paz neste mundo para eles”.
De fato, é necessário buscar a igualdade entre animal não humano e humano. Precisamos do equilíbrio, e matando, certamente não alcançaremos.
Vídeos da ursa e mais informações podem ser encontrados no site Anda News: https://anda.jor.br/ursa-e-morta-a-tiros-em-vilarejo-na-italia-filhotes-ficam-sozinhos-e-caso-gera-revolta
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